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Selma acha que eleição para governo será decidida entre Mauro e Wellington

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/Diego Oliveira)

A ex-juíza Selma Arruda, que concorre a uma vaga no Senado pelo PSL, estreou na política causando alvoroço com declarações sinceras e pouco habituais que custaram a ela, entre outras diferenças, o rompimento com a coligação do governador Pedro Taques (PSDB) e estragou o relacionamento com o ex-colega de chapa, deputado Nilson Leitão (PSDB), que também concorre ao Senado. Passado o período mais atribulado dos primeiros dias de campanha, a candidata se mostra mais maleável e diz que não serão os problemas pessoais que atrapalharão o trabalho por Mato Grosso, principalmente com a destinação de emendas parlamentares, caso ela seja eleita.

Selma, que passou a fazer campanha de forma independente,  já não considera Pedro Taques um forte concorrente ao Palácio Paiaguás e acredita que a eleição para governador será decidida entre o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM) e o senador Wellington Fagundes (PR), com quem, garante a candidata, tem ótimo trânsito. Ela explicou que só não se coligou com um deles por causa dos partidos que os acompanham.

“Creio que o futuro governador vai estar entre o Mauro Mendes e Wellington Fagundes. Eu tenho um ótimo relacionamento com o Mauro Mendes e não fui para a coligação porque ali havia o MDB e também porque Jayme Campos [candidato a senador pelo DEM] não me queria na coligação como candidata ao Senado. Com relação ao Wellington Fagundes eu tenho excelente relacionamento. Se ele não for o próximo governador, tenho certeza de que vou me relacionar muito bem com ele no Senado e também só não fui para aquela coligação porque havia a restrição ao PT e PCdoB, que estão na coligação dele”, explicou, em entrevista na sede de Só Notícias.

A ex-magistrada disse que sua prioridade é trabalhar para melhorar a saúde de Mato Grosso e que pretende destinar a maior parte das suas emendas para esta área. No entanto, Selma garantiu que vai discutir com o futuro governador e com os prefeitos quais são os setores primordiais. “Não vejo que eu vá ter algum problema com relação a emendas e nem nada. Aliás, estas coisas não podem ser vistas do ponto de vista pessoal, eu não vou negar emendas para o Estado ou Municípios por problemas pessoais. A gente precisa conversar para ver aonde e no que vai ser mais necessário este direcionamento das emendas”, declarou.

Quem enxerga maleabilidade nas declarações da ex-juíza não deve se enganar e pensar que existe uma “Selminha paz e amor” brotando por aí em busca dos votos mais radicais. A relação com Nilson Leitão está extremamente abalada e a com Pedro Taques foi rompida após a homologação de delações premiadas que mostram o envolvimento da administração tucana em escândalos de corrupção. A falta de tato político e de experiência na política, atribuída por muitos analistas a Selma, não é um problema nem algo que ela pense em mudar.

“Falta de experiência na política, desta forma como se faz política no Brasil, para mim é um elogio”, concluiu.

Selma Arruda é ex-juíza e atuou em casos que terminaram com a prisão do ex-governador Silval Barbosa e do ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva. Ela se aposentou em março para entrar na política e se filiou ao PSL do presidenciável Jair Bolsonaro.

Selma visitou esteve segunda-feira em Sorriso e ontem e hoje em Sinop participando de carreatas e de ações em busca de votos.

 

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