A falta de resposta do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a existência de um Processo Disciplinar Administrativo (PAD) contra a candidata ao Senado, a ex-juíza Selma Arruda (PSL), em questionamento feito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso, fez o juiz Ulisses Rabaneda desistir da informação para julgar o pedido de candidatura de Selma. Em seu despacho, Rabaneda explicou que verificou nos autos do processo que a apuração disciplinar havia sido delegada ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso e que, por isso, não há necessidade de resposta do CNJ. “Analisando os autos, identifico que o procedimento cujas informações foram solicitadas ao CNJ teve apuração disciplinar delegada ao TJMT, que, em seu âmbito de atuação, instaurou a sindicância n. 02/17. O resultado desta sindicância foi juntado a este processo de registro pela impugnada, bem ainda pelo Tribunal de Justiça na resposta às informações solicitadas”, justificou Rabaneda.