Cuiabá e Várzea Grande concentram 58% das mortes por influenza em todo o Estado. Dados divulgados ontem (06) pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontam que neste ano, das 76 mortes notificadas por influenza, 12 foram confirmadas, sendo 7 em Cuiabá e Várzea Grande.
No boletim anterior, de 24 de agosto, eram 338 notificações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) passando para 345 casos. Dos quatros óbitos que estavam em investigação, 2 foram descartados. No entanto, aumentaram em mais 4 os casos confirmados por influenza. Em Campo Novo do Parecis 2 casos que estavam em investigação foram confirmados, um por influenza B e um por H1N1. Um por influenza A não subtipado em Barra do Garças e um por H1N1 em Sinop.
Segundo a SES, dos 345 casos internados por SRAG, 22,3% tiveram resultados positivos para influenza A e B. Em Mato Grosso, a sazonalidade começou com a circulação do vírus Influenza A H3N2 em seguida com predomínio do vírus da Influenza A H1N1. Foram notificados 76 óbitos por SRAG, o que corresponde a 22% (76/345) do total de casos suspeitos, sendo confirmados 15,8% (12/76) óbitos por influenza.
As mortes ocorreram em Cuiabá, sendo 2 registros por H3N2 e vírus Influenza A não subtipado, um em Nova Mutum (Influenza B), um em Lucas do Rio Verde (H3N2), 2 em Sorriso (H1N1), um em Tangará da Serra (Influenza B) e 5 em Várzea Grande, sendo 2 por H1N1, um por Influenza A não subtipado e um por Influenza B.
A SES informa que tem trabalhado constantemente junto às secretarias municipais de saúde, no que se refere a orientação da população para evitar a transmissão do vírus. Um indivíduo infectado pode transmitir o vírus no período compreendido entre 2 dias antes do início dos sintomas até 5 dias após. A transmissão mais comum é a direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado ao falar, tossir e espirrar. Pode-se transmitir a doença pelo modo indireto também, por meio do contato com as secreções do doente.