O celular da estudante brasileira Erika Lima de Corte, 29 anos, morta a facadas no Paraguai no mês passado, havia sido vendido por 100 mil guaranis, o equivalente a R$ 71. O aparelho foi rastreado pela polícia paraguaia que chegou até o comprador. Ele alegou que no dia do crime comprou o aparelho do eletricista, de 27 anos, principal suspeito do assassinato da estudante de medicina.
O corpo da estudante foi encontrado no dia 20 de agosto, por uma amiga com quem dividia o quarto com ela em um pensionato em Pedro Juan Caballero. O principal suspeito foi preso no município vizinho, Concepción. Vários indícios incriminam o eletricista. Um deles é uma filmagem de um comércio onde ele aparece comprando um pote de sorvete por volta das 19h30 do dia do crime, o mesmo encontrado na casa de Érika. Já por volta das 20h30 outra gravação mostra ele saindo do local. A roupa usada naquele dia foi encontrada com vestígios de sangue. Também foram encontrados vestígios no carro usado por ele. Todos os materiais estão sendo periciados.
Erika era natural de Pontal do Araguaia (512 km de Cuiabá), onde o pai dela, Raniel Corte, já foi prefeito.