O carreteiro que morreu ontem, no final tarde, na MT-220, a cerca de 65 quilômetros de Sinop, será identificado através de exame de DNA, que deve ser feito nos próximo dias. O resultado sairá em aproximadamente um mês. O corpo está no Instituto Médico Legal (IML). Documentos que estavam na cabine da carreta ficaram destruídos e a polícia também busca pistas para tentar confirmar sua identidade.
Com o impacto, o homem ficou preso às ferragens, as chamas atingiram a cabine da carreta e ele morreu carbonizado. O acidente envolveu bitrem e outra carreta que, com o violento impacto, pegaram fogo. Uma ficou na pista e, parte da outra, na lateral. Os bombeiros trabalharam cerca de três horas para acabar com todos os focos. O fogo se espalhou pela vegetação seca, ao lado da rodovia, e o trabalho foi concluído no início da noite. Um caminhão pipa e alguns funcionários de uma fazenda ajudaram.
O capitão Rodrigues, dos bombeiros, disse que as duas carretas seguiam sentido Juara. Será apurada a hipótese do cavalo mecânico, que seguia atrás, ter se soltado e atingido a carreta da frente e logo começou o fogo. “Devido ao choque, o motorista ficou preso e morreu (na cabine). Quando chegamos ao local havia muito fogo e, antes de retirarmos o corpo, fizemos o controle. A vítima foi toda carbonizada. Após análise do local, feita por peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Também não foi possível identificá-lo porque o veiculo foi todo destruído”, disse o militar.
Durante o atendimento, a pista foi toda interditada nos dois sentidos. Em seguida, foi lavada porque uma quantidade considerável de óleo diesel caiu e também foram reritados destroços das carretas.