O IMEA analisou que um ambiente de competição saudável, com diversas opções para vender seus bovinos é uma das maiores solicitações dos pecuaristas. “Quando tais condições não são plenamente atendidas, é comum o produtor buscar alternativas, sejam elas fora de seus estados ou até do país. Em Mato Grosso, a venda de bovinos para outros estados (prática mais comum) teve seu ápice em 2007, quando 5,28% dos animais do Estado foram abatidos em outras unidades da federação. No entanto, desde então, o cenário se alterou, com novas plantas frigoríficas abrindo, uma melhor infraestrutura do Estado e um controle fiscal mais rigoroso”, aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária.
“Desta forma, em 2018 (até julho) a participação dos bovinos abatidos fora do Estado é de 1,35%, menor patamar da série histórica. Este panorama demonstra que atualmente o pecuarista tem optado por negociar seu animal em Mato Grosso, no entanto, a concentração ainda é uma reclamação recorrente”, acrescenta o instituto.