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Sorriso: mãe denuncia que filho foi agredido por professores e bateu a cabeça

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Só Notícias/Bruno Bortolozo, de Sorriso (foto: Só Notícias/Diego Oliveira/arquivo)

A Polícia Civil investiga novos casos de maus-tratos em um Cemei localizado no Jardim Primavera. A mãe de um aluno, de 4 anos, registrou um boletim de ocorrência informando que seu filho foi empurrado contra parede por uma professora e um professor, e que a criança teria batido a cabeça.

A secretaria de Educação Lucia Korbes Drechesler, disse que ocorreu uma correção. “Ontem quando nós sentamos e conversamos com a mãe, nós entendemos juntos com os pais e professores, que essa correção talvez tenha preocupado a mãe por ter se tratado no banheiro da escola. Eles estavam na aula de educação física, as crianças foram se lavar e ali houve um pequeno conflito e os professores entenderam que deveriam intervir, fazer uma correção. Como foi no banheiro próximo a parede deu a impressão que foi para ser acuada, e não foi. A mãe entendeu que professores precisam sim corrigir os filhos dentro da escola”.

Conforme o Só Notícias informou, no mesmo Cemei, uma professora do município, que não teve a identidade divulgada, foi acusada por pais e estagiárias que atuavam junto com ela, por supostos maus tratos. Segundo consta no boletim de ocorrência, “a suspeita batia, sacudia e colocava fraldas sujas na boca das crianças entre seis meses e um ano de idade”.

 

As agressões foram investigadas pelos policiais e, segundo o delegado Nilson Farias, e a professora foi indiciad. “Ela vai prestar interrogatório, e o Ministério Público tem a oportunidade de oferecer a queixa crime, se entender pertinente ela vai responder criminalmente pelos seus atos. A princípio ela não deve ser presa preventivamente, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. Mas lá na frente, se condenada, ela sim, pode até ser presa”, declarou o delegado.

A polícia não informou há quanto tempo as agressões aconteciam, mas as denúncias começaram no primeiro semestre deste ano. O afastamento da suspeita aconteceu na volta às aulas, após as férias de julho. A direção da escola se reuniu com os pais e explicou que o caso estava sendo investigado e uma outra servidora, que atuava meio período, passou a trabalhar integralmente para cobrir a saída da acusada.

O delegado explicou que a professora foi transferida para trabalhar com crianças maiores.

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