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Quatro já registram candidaturas ao governo de MT e Mendes tem maior patrimônio

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Só Notícias/Marco Stamm (fotos: Só Notícias/Diego Oliveira/arquivo)

O prazo final para registro das candidaturas termina amanhã, mas até hoje o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já recebeu o pedido de registro de quatro candidaturas ao governo do Estado de Mato Grosso. O governador Pedro Taques (PSDB), o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), o senador Wellington Fagundes (PR) e o servidor público Moisés Franz (Psol) enviaram suas documentações e aguardam julgamento para confirmar a candidatura. O nome do ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Arthur Nogueira, da Rede Solidariedade, não aparece no site do TSE.

O pedido de registro vem acompanhado de uma série de informações exigidas por lei, entre elas os partidos coligados, os limites estipulados para gastos na campanha e a declaração de bens. Os quatro candidatos informaram que pretendem gastar o teto de R$ 5,6 milhões com a campanha no primeiro turno e R$ 2,8 milhões no segundo.

Mauro Mendes é o candidato com maior patrimônio. Ele declarou possuir R$ 113,4 milhões, sendo a maioria, R$ 105 milhões, em ações não especificadas. O candidato ainda disse possuir uma casa no valor de R$ 2,8 milhões e “outros bens” avaliados em R$ 3,1 milhões. O valor declarado é pouco mais de R$ 3 milhões a menos do que o patrimônio de 2012, quando se elegeu prefeito de Cuiabá. Mendes se declarou como branco e confirmou a coligação “Pra mudar Mato Grosso” formada pelo DEM, PSD, PDT, PSC, MDB, PMB, PHS e PTC.

O senador Wellington Fagundes é o que aparece como o segundo candidato ao governo mais rico. Ele declarou ter um patrimônio de R$ 8,9 milhões (R$ 300 mil a mais do que em 2014) que inclui imóveis, carros, avião e uma cota de capital não especificada. Também autodeclarado branco, Fagundes acertou a aliança com PR, PV, PRB, PT, PTB, Podemos, PMN, PCdoB, Pros e PP na coligação registrada como “A força da união”.

O governador Pedro Taques aparece com um patrimônio de R$ 361,7 mil, sendo um apartamento e um depósito bancário de R$ 2,2 mil. O valor é aproximadamente dois terços menor do que o patrimônio de R$ 1 milhão declarado em 2014. Também autodeclarado branco, a coligação “Segue em frente Mato Grosso” foi registrada com PSDB, PSB, PRTB, PSL, PPS, DC, Avante, Patriotas, PRP e Solidariedade.

O servidor público estadual, Moisés Franz, é o único candidato ao governo que se autodeclara pardo e que tem o menor patrimônio. Ele disse possuir uma casa no valor de R$ 70 mil e um automóvel avaliado em R$ 7,5 mil. O Psol vem com chapa pura.

Os valores apresentados pelos candidatos podem não ser os reais. A legislação permite que sejam registrados os valores venais dos imóveis avaliados na data da compra, sem a correção da valorização ao longo do tempo. A legislação também não pede uma descrição completa dos bens, por isso os candidatos fazem declarações como “outros” ou “cota de quinhão de capital”, sem mais detalhes.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, nos próximos dias o TSE deve pedir que os candidatos façam uma retificação dando detalhes dos seus bens, mas cabe aos políticos a boa fé de dizer a verdade, já que os dados não serão apurados sem que haja provocação à justiça eleitoral.

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