Se a primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro terminasse hoje, o Cuiabá teria o Atlético do Acre como adversário na fase eliminatória, que dá ao vencedor uma vaga na segunda divisão do Brasileirão no ano que vem. Isso porque o Dourado é o terceiro colocado do Grupo B e, se terminar assim, enfrenta o segundo melhor classificado do Grupo A, que hoje é o Atlético. Apesar de a equipe acreana ter menos “camisa” do que Náutico, Santa Cruz e Botafogo (PB), os outros classificados do grupo e que ainda podem trocar de posição, a preferência da equipe cuiabana é terminar na segunda colocação e decidir a vaga em casa, seja quem for o adversário.
Para isso, o Cuiabá precisa vencer o Bragantino, em São Paulo, e torcer para o Botafogo (SP), que está dois pontos à frente do Dourado, não vencer o Tombense, em Tombos (MG). Se as equipes empatarem com 35 pontos a vantagem é do Cuiabá, que terá uma vitória a mais.
O problema é que o Cuiabá tem cinco desfalques e, ainda assim, o técnico Itamar Shülle, deve poupar outros dois jogadores, se não for um despiste para o adversário. O zagueiro Edson, o lateral-esquerdo Danilo e os atacantes João Carlos e Jenison estão suspensos, e o volante Feijão está lesionado. O goleiro Victor Souza e o volante Escobar devem ser poupados.
Embora a decisão de poupar jogadores tendo tantos outros desfalques não pareça coerente com o discurso de querer a segunda posição no grupo, a aposta de Shülle é alta e pode render muito se o objetivo for alcançado. O adversário, Bragantino, também está classificado, não pode sair da quarta posição e deve poupar seus jogadores para a fase decisiva. Poupando, o Cuiabá também chega inteiro e sem nenhum atleta suspenso para o mata-mata.
A partida decisiva será amanhã, às 16h de Mato Grosso, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.