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Senador Medeiros busca efeito suspensivo de cassação e articula candidatura à reeleição

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/arquivo)

O senador José Medeiros (Podemos), que teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) anteontem por fraude na alta eleitoral da formação da sua chapa em 2010, não pretende ceder sua cadeira facilmente para o suplente Paulo Fiúza, de Sinop. De acordo com a assessoria de imprensa do parlamentar, Medeiros só espera a publicação do acórdão com a decisão do Pleno do TRE para recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido liminar. Baseado em jurisprudências, ele entende que o ato gera efeito suspensivo automático.

O Diário Oficial da Justiça Eleitoral de hoje ainda não traz a publicação do acórdão, pois ainda depende da taquigrafia disponibilizar o texto com a decisão da corte. Em relação ao recurso, o relator do TRE, Ulisses Rabaneda disse, por meio da assessoria de imprensa, que é um direito das partes e que os argumentos serão analisados pelo relator do TSE que pegar o caso com sua própria interpretação.

Enquanto está no Senado, Medeiros reforça as articulações para o pleito de outubro. Como não está inelegível automaticamente, já que foi sentenciado a uma inelegibilidade reflexa (a decisão de torná-lo inelegível pode ser tomada no momento do pedido de registro de candidatura), ele conversa diariamente para viabilizar a sua campanha que pode ser ao Senado ou à Câmara Federal. Ele espera tomar a decisão até sábado.

Por enquanto, nada está descartado. Medeiros é um dos líderes da Frentinha, que, além do Podemos, conta com PMN, PHS, Avante e Pros, e mantém conversas mais próximas com as candidaturas do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), e do senador Wellington Fagundes (PR), embora ele não descarte compor com o governador Pedro Taques (PSDB).

Em seu favor, ele tem a vantagem de levar os partidos da frentinha e de poder fazer uma chapa para a Câmara sem interferir nas outras composições.

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