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‘Dr. Bumbum’ fugiu da polícia estourando cancela; corpo de bancária chega hoje a Cuiabá

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Só Notícias (fotos: reprodução)

O corpo da gerente de banco Lilian Calixto, 46 anos, que morreu domingo após procedimento estético no Rio de Janeiro, chega esta tarde em Cuiabá, será velado na Capela Jardins e não foi definido se o sepultamento ocorre hoje.

A polícia carioca continua procurando o médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como 'Dr. Bumbum' que está foragido. Sua namorada, Renata Fernandes, que é secretária na 'clínica', foi presa e negou que tivesse participado da cirurgia para procedimento estético nos glúteos da bancária, que teve complicações e acabou falecendo. Além do médico, sua mãe que é médica e teve registrado cassado, é procurada.

O G1 informa que a delegada Adriana Belém, da 16ª DP (Barra da Tijuca) apontou que quatro pessoas participaram do procedimento (feito no apartamento do médico) que levou à morte de Lilian Calixto e foram indiciados por homicídio doloso qualificado e associação criminosa. Lilian chegou de táxi ao local onde faria o procedimento e o taxista ficou lhe esperando porque o plano dela era ir ao aeroporto. Houve muita demora e ele relatou que à noite o médico lhe dispensou e deu R$ 300. Desconfiado, ele ficou no local, viu pouco tempo depois o médico saindo em um carro onde estavam Lilian e o seguiu. Eles foram ao hospital onde a bancária foi socorrida mas não resistiu.  "A diretoria do hospital contou que Lilian, que ainda estava lúcida, descreveu o que havia acontecido", disse a delegada, que foi informada da morte pelo hospital. "Conseguimos achar esse taxista, que acabou nos levando à suposta clínica, que é um salão de beleza. Depois que a paciente morreu, Renata ligou para o taxista para entregar os pertences de Lilian a ele. Eles marcaram no Downtown, onde fica o salão. Fomos atrás e prendemos a Renata. O Denis fugiu arrebentando cancela e tudo. A PM encontrou depois o carro dele abandonado", acrescentou, ao G1. A caminhonete dele foi abandonada.

Denis não poderia trabalhar no Rio porque só tem registro ativo nos conselhos regionais de Goiás e Distrito Federal.  A polícia também descobriu que outra funcionária dele, Rosilane Pereira da Silva, emprestava o nome para a abertura da clínica, que na verdade é um salão de beleza. Ela foi liberada.

O médico é réu em mais de 10 processos no Tribunal de Justiça do Rio – dentre eles é investigado por homicídio em 1997, outro por porte de arma em 2003 e desacordo por venda de apartamento.

Ele divulgava os procedimentos estéticos que realizava em redes sociais, se entitulando capacitado em bioplastia, onde tem mais de 645 mil seguidores.

A bancária mato-grossense era casada e tinha dois filhos.

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