O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, remarcou todas as audiências da Operação Seven 2, que deveriam ter ocorrido em maio, para a partir da próxima quarta-feira. O processo, movido pelo Ministério Público Estadual (MPE) e que tramita desde junho de 2016, aponta o crime de lavagem de dinheiro decorrente do desvio ocorrido na desapropriação de uma área rural na região do Manso, incorporada ao Parque Estadual Águas do Rio Cuiabá, em 2014, que custou R$ 7 milhões aos cofres públicos. Sobre os mesmos fatos, já tramita outra ação penal na 7ª Vara Criminal de Cuiabá que está conclusa para sentença.
São réus na ação os ex-secretários de Estado, na gestão Silval Barbosa, Marcel de Cursi (Fazenda) e Pedro Nadaf (Casa Civil), o ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) Afonso Dalberto, o procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o Chico Lima, o ex-presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), João Justino Paes de Barros, o pecuarista e ex-dono do imóvel, Filinto Corrêa da Costa, além de Antônia Magna Batista da Rocha, Marcos Amorim da Silva, Roberto Peregrino Morales, André Luís Marques de Souza e Luciano Cândido Amaral.
Outros dois acusados foram retirados dos autos por decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), proferida na última quarta-feira.
Em 25 de maio, quando deveriam começar a série de audiências do caso, o presidente do TJ, desembargador Rui Ramos Ribeiro, suspendeu o expediente do poder judiciário, o que motivou a redesignação dos atos.