A ex-juíza Selma Arruda conseguiu a liberação do PSL e deve compor a chapa majoritária do governador Pedro Taques (PSDB) concorrendo a uma vaga no Senado ao lado do deputado Nilson Leitão. Com isso, Taques pode oferecer palanque para o presidenciável Jair Bolsonaro, além da obrigatoriedade de apoiar Geraldo Alckmin. O anúncio deve ser feito esta tarde na sede do diretório do PSDB em Cuiabá.
Os tucanos estavam na lista de sete partidos vetados pelo PSL para composição nos Estados mas, de acordo com a assessoria do deputado federal e presidente do PSL em Mato Grosso, Victorio Galli, a união teve a chancela de Bolsonaro, que considera Mato Grosso um Estado prioritário para a sua campanha. A decisão de compor com o PSDB foi tomada por Galli em conformidade com as vontades de Selma e do vice-presidente do PSL, Nelson Barbudo.
Com a definição de Selma, falta a Taques anunciar o candidato a vice-governador. O empresário Roberto Dorner ainda é apontado como uma alternativa viável, pois além da estrutura eleitoral que já tem montada, pode trazer o PSD de volta para o grupo e melar as intenções do ex-governador Carlos Fávaro em concorrer ao Senado na chapa do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM).
Enquanto Bolsonaro deve subir no palanque tucano, o presidenciável Geraldo Alckin poderá estar também no palaque de Wellington Fagundes (PR) que disputará o governo estadual.