Os Democratas anunciaram, há pouco, em Cuiabá, a pré-candidatura do ex-prefeito da capital Mauro Mendes, ao governo do Estado, e do ex-senador Jayme Campos, ao Senado. O nome do segundo pré-candidato a senador na chapa e do vice-governador não foram anunciados devido ao impasse na composição com demais siglas aliadas. Ao que tudo indica devem ser oficializaods na convenção do partido, em 4 de agosto no complexo Dom Aquino, em Cuiabá. Carlos Favaro (PSD) e Adilton Sachetti (PRB) brigam pela segunda vaga ao Senado. O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT) é o preferido de Mendes para ser o vice mas pode abrir mão de concorrer para fechar a composição com demais partidos.
Mauro enfatizou seus feitos frente à prefeitura de Cuiabá e criticou a gestão do atual governador Pedro Taques (PSDB) citando má estão na saúde, endividamento público e atraso no pagamento de fornecedores para justificar a sua candidatura. “São realidades como estas que não dá para a gente se conformar. E foi justamente esta análise que fiz antes de tomar a decisão de me candidatar”, declarou, em entrevista coletiva.
O democrata declarou ainda que está preparado para receber críticas pessoais e em relação à sua administração como empresário e prefeito, mas que quer evitar críticas pessoais. Na opinião de Mauro Mendes, temas como obras paradas do VLT, do Rodoanel e do Hospital Universitário devem ser discutidos durante o pleito. “Eu sempre uso esta frase: não há dinheiro que dê quando você gasta mal. Infelizmente foi o que aconteceu em Mato Grosso”, discursou.
Jayme Campos disse que a intenção é manter o nível do debate elevado. “Aqui estão homens que não vão usar jogo de palavras e que não vão fazer política com esculhambação. Quem vier com esculhambação vai ser julgado nas urnas”, disse.