A contratação de uma empresa para executar uma nova etapa de reformas na câmara de vereadores deve custar, inicialmente, R$ 607 mil. Este foi o valor apresentado pela empreiteira que foi declarada vencedora da licitação, realizada em junho, na modalidade carta convite. O contrato, no entanto, ainda não foi assinado.
Entre os serviços a serem executados estão a construção de um estacionamento coberto e a reforma do plenário, além de outras adequações ao prédio que não estão em boas condições. Os valores devem ficar inicialmente abaixo do estimado pelo Poder Legislativo no edital de licitação: R$ 625 mil. O prazo máximo para execução é de 90 dias.
No início do ano, o presidente Ademir Debortoli havia adiantado que a prioridade era a conclusão da reforma do prédio. “Estamos fazendo os projetos para dar continuidade na reforma do prédio. Faltou terminar o plenário e dois estacionamentos. Uma das prioridades desse ano é dar estrutura para que a população sinopense possa ser atendida como merece”, declarou na época.
No ano passado, a câmara também passou por reforma que custou R$ 609 mil. Foram executados serviços de reforma dos 2 mil metros quadrados do telhado e realocação dos ares-condicionados. Também foram readequadas as instalações elétricas e hidráulicas. As obras, porém, estão sob investigação do Ministério Público Estadual (MPE), após denúncia de que uma empresa ligada ao vereador Joacir Testa teria fornecido materiais para a reforma.
A atual câmara foi inaugurada em 2010, na gestão de Mauro Garcia. As obras começaram em 2005, na gestão do ex-presidente José Pedro Serafini (atual secretário de Governo). O prédio demorou quase cinco anos para ficar pronto, uma vez que, em 2007, a pedido do Ministério Público do Estado, as obras foram paralisadas. Mais de R$ 1,3 milhão foi investido na construção.