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Polícia Civil fecha frigorífico clandestino em Várzea Grande

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Um frigorífico de suínos que atuava de forma clandestina foi fechado, hoje de manhã, em uma operação integrada da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), Vigilância Sanitária e Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). A empresa estava embargada desde outubro do ano passado e continuava a funcionar com abatedouro clandestino, incorrendo em crimes ambientais, sanitários e das relações de consumo.

Segundo a delegada, Liliane de Souza Murata, mesmo com estabelecimento, até os dias atuais, 41 mil suínos entraram na propriedade para engorda, e o abatimento era realizado diariamente no estabelecimento. 

"Entre 100 a 180 animais eram abatidos por dia no frigorífico clandestino, apresentando perigos à saúde humana, uma vez que o local funcionava sem condições de higiene e supervisão de profissional habilitado, acarretando em risco de contaminação da carne, que era manuseada totalmente fora das normas sanitárias estabelecidas”, disse a delegada, por meio da assessoria.

As investigações iniciaram no último dia 29, quando a equipe da Dema recebeu uma denúncia anônima informando que na comunidade “Capão do Pequi”, em Várzea Grande, havia uma chácara em que funcionava um abatedouro de animais.

Uma equipe da Dema foi até o local, onde encontrou um barracão desativado, alguns tambores vazios e uma lona com dejetos de suínos, com odor muito forte de animais. Próximo a porteira da chácara estava estacionado um veículo com uma carretinha, que estava carregada com tambores com dejetos suínos.

Com base em tudo que foi analisado no ambiente, os policiais fizeram um relatório no qual apontaram as possíveis irregularidades na atuação da empresa.

Com base nas informações, hoje, as equipes da Dema, Vigilância Sanitária e Sema retornaram a chácara, onde foi confirmada a existência do abatedouro clandestino.

O responsável pela empresa, de 57 anos, poderá responder pelos crimes de funcionar estabelecimento potencialmente poluidor sem licença, causar poluição que resulte em danos a saúde humana ou mortandade de animais, produzir, comercializar substância tóxica perigosa ou nociva a saúde humana ou ao meio ambiente, infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa.

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