O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) fechou hoje o balanço semestral das exportações e o resultado é positivo para a economia de Mato Grosso. Os números revelam que já foram exportados U$ 8,6 bilhões nos seis primeiros meses de 2018, o que representa um crescimento de 7,6% em relação ao período passado, quando o valor era de U$ 8 bilhões. As importações, por outro lado, diminuíram 29,5%, caindo de U$ 797 milhões no primeiro semestre de 2017 para U$ 562 milhões neste ano. Com isso, o saldo da balança comercial também ficou positivo e acima do ano passado. Até agora, o superávit mato-grossense é de quase U$ 8,1 bilhões, contra U$ 7,2 bilhões no semestre passado. Todos estes números colocam Mato Grosso como o 6º estado que mais exporta no Brasil e como o 16º que mais importa.
A cadeia produtiva do agronegócio é a responsável por toda a exportação mato-grossense, que vende seus produtos pouco industrializados. A soja é o produto mais exportado, com cerca de 80% da representatividade, se considerar a oleaginosa em grãos, farelo e industrializada, como em óleo, por exemplo. O milho em grão toma 7% das exportações, e é seguido pela carne, com aproximadamente 6%, e pelo algodão, com 4%. Com menos de 1% de representatividade, aparecem madeira, arroz, castanha do Pará, pedras preciosas, café, açúcar, cimento e até cerveja.
Só a China, maior parceiro comercial do Brasil, consome 41% dos produtos exportados de Mato Grosso e responde por 3,5 bilhões de dólares que entram no estado. A Holanda (5,95%), Irã (5,8%), Tailândia (5,75) e a Espanha (5%) completam a lista dos cinco maiores compradores de Mato Grosso. Destes, apenas Irã e Espanha aumentaram sua participação.
Para compensar perdas importantes de grandes exportadores, principalmente da China, os produtores locais diversificaram seus mercados e passaram a vender para destinos improváveis, como a Palestina, e pouco conhecidos, como as Ilhas Seicheles e Reunião (um departamento ultramarino Francês).