Anos de 2013 e 2014 foram anos marcantes para Isis Valverde: a atriz passou pelo trauma de fraturar a vértebra do pescoço após um acidente de carro – que quase a deixou tetraplégica – e sofreu com a repercussão de ter sido apontada como pivô da separação do casamento de Grazi Massafera e Cauã Reymond, quando vivia seu par romântico na minissérie “Amores Roubados”. À revista “Rolling Stone”, a artista recordou a repercussão negativa e lamentou ter sofrido tantas críticas. “Fui muito traída por amigos próximos, vivi mentiras horrorosas. Comecei a varrer todo mundo pra fora. ‘Sai! Sai daqui!”, disse.
Atriz comenta repercussão por suposto caso com ator: ‘Nunca conspirei contra os outros’
“Eu não sou santa, tenho milhões de defeitos. Mas eu nunca conspirei contra os outros. Eu não fui criada assim, minha família nunca me instigou a alimentar inveja, ódio, raiva, a desejar o mal de ninguém. Por isso, quando as pessoas armam pra mim, eu caio. Eu não vejo as armadilhas. É bizarro”, declarou a namorada de André Rezende, com quem estrelou campanha de moda.
Isis refez amizades após polêmica: ‘Cercar de pessoas em quem confiar’
Com isso, a artista decidiu cortar relações com pessoas que, segundo ela, lhe faziam mal e reforçar elo com quem confiava verdadeiramente. “O acidente botou tudo na balança. A vida é efêmera, é passagem. Ou você aprende a lidar com os imprevistos da vida ou você se ferra. Não tem essa de ‘para a vida por favor, que vou ali fazer um pipi e já volto'”, explicou. “O segredo é você se cercar de pessoas em quem você confia, pessoas com quem você se sente seguro, acolhido. Eu agradeço muito a todas essas pessoas que você vê à minha volta por não me deixarem desistir na hora em que eu queria desistir”, continuou.
‘Poderia ter perdido tudo’, recordou artista sobre acidente
Após a polêmica, Isis diminuiu o ritmo de uso nas redes sociais e, quando tudo parecia ter terminado, ela sofreu o acidente que quase lhe deixou sequelas. Sua prima Mayara perdeu o controle de seu veículo ao pisar por engano no pedal do freio. O carro colidiu em um barranco e capotou. “É doloroso falar disso. Foi… a vida, né? Eu realmente poderia ter perdido tudo”, avaliou. “O médico me falou: ‘Agradeça a Deus por você não estar tetraplégica ou morta’. Ter fé não é rezar até Deus te ouvir. É você rezar até ouvir Deus. Deus, Oxalá, Brahma, sei lá. Cada um dá um nome. Eu chamo de Universo, de energia do Universo. A minha fé está na conexão com esse algo maior, com este planeta, com esta natureza toda”, concluiu.
(Purepeople)