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Luisa Mell fala sobre sue estilo de vida vegano e diz que jogou as bolsas de grife fora: “é pele de bicho”

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Luisa Mell tem 1,6 milhões de seguidores no Instagram e 2,7 no Facebook. Ao invés de postar looks do dia, fotos do corpo em forma ou compartilhar imagens de suas férias perfeitas, a ativista faz, diariamente, postagens em defesa dos bichos. Ela ajuda a encontrar cachorrinhos e gatinhos perdidos, denuncia crimes contra os animais e faz campanhas para a adoção de pets. Luisa também resgata animais feridos e em situação de risco e os abriga no Instituto Luisa Mell, fundado em 2015, com capacidade para 300 bichinhos.

Depois de tudo isso, podemos dizer que é Luisa quem salva os animais, certo? ERRADO! E quem conta o porquê é a própria ativista no livro escrito por ela, “Como os Animais Salvaram a Minha Vida”, lançado este mês pela Globo Livros.

Na obra, Luisa Mell relembra momentos marcantes de sua vida: o início do programa Late Show, na Rede TV, em 2002, até a demissão surpresa em 2008; a depressão aos 30 anos que quase a levou cometer um suícidio; um trágico acidente de carro; resgates importantes como o dos Beagles no Instituto Royal em 2013; e como virou vegana e mudou completamente o estilo de vida da família.

Em entrevista a editora-assistente Giulianna Campos, Luisa conta em vídeo (assista acima) como foi relatar os momentos difíceis ao escrever o livro, comenta as principais declarações e dá dicas para quem quer se tornar vegano.

ACIDENTE DE CARRO E DEMISSÃO

“Me envolvi num acidente de moto, não encostou no meu carro. A moto vinha em altíssima velocidade, bateu na calçada e a pessoa que estava dirigindo não ficou tão mal, mas a menina que estava atrás ficou. O resgate não vinha nunca, um horror, muito tempo pra vir. Eu ficava rezando muito dia e noite pra que isso mudasse, fazia doações. Sofri como nunca. No meio desse turbilhão, eu fui demitida de uma maneira muito dura. Eu já tinha assinado meu contrato, tinha patrocinador até o final do ano, derrepente recebo uma ligação. A demissão já é totalmente superada. Acho que foi importante pra eu ter me tornado quem eu sou. O acidente vai ser pra sempre, é uma dor que vou carregar para o resto da vida. Não consegui fazer um milagre, salvar…”

DEPRESSÃO E SUICÍDIO

“Eu pensei muitas vezes (em me matar), não me matei por causa dos meus cachorros mesmo que estavam ali, meus grandes companheiros, anjos que Deus mandou pra minha vida, o Marley e a Gisele. Tenho certeza que eles foram meus anjos porque toda vez que eu pensava, eles me lambiam e eu falava: ‘Não posso deixar meus filhos’.”

MISSÃO DE VIDA

“No começo as pessoas não entendiam o que eu tava falando e eu ficava nervosa, ficava brava. Hoje mais velha eu percebo que era tudo muito novo. Foi a primeira vez que o direito dos animais foi levado para a televisão. O público foi me apoiando. Porque eu tinha esse problema com o patrocinador que não gostava das cenas fortes, toda essa confusão dentro da emissora. Mas quando eu saia nas ruas as pessoas me abraçavam, choravam e diziam: ‘Eu entendo você’. E aí, comecei a ver que eu não estava sozinha. Não consigo fechar os olhos e seguir minha vida sem olhar pra essa questão. Eu acredito que é minha missão de vida mesmo. Eu encaro bem assim.”

INIMIZADES

“As pessoas enxergam os animais na nossa sociedade como entretenimento, como comida. São coisas que não enxergo assim. Os animais são como nós, eles têm sentimentos, eles têm direitos com a vida, eles não nos pertencem, eles não são nossos escravos. Obviamente que ninguém gosta de ser criticado, ainda mais publicamente….Sou muito xingada, até por pessoas que exploram os animais, que vivem disso, que não conseguem enxergar um outro mundo. ”

VEGANISMO

“Há 5 anos as pessoas nem sabiam o que era, era o tempo inteiro essa crítica. Eu lembro que neste dia que briguei com a minha mãe, teve uma hora que falei: ‘Mãe, só falta Deus descer e bater na minha cara e falar ‘Vira Vegana, você não entendeu?’. Eu entendi que Deus falou pra mim: ‘O que você está fazendo? Você não está defendendo os animais não sendo vegana’. Você não pode querer mudar o mundo se não muda a si mesmo.”

MUDANÇAS NO GUARDA ROUPA

“Ser vegano não é só a dieta, a alimentação. Ela envolve vestuário, ela envolve várias outras coisas. Sapato, cinto, a gente ainda não conseguiu trocar. Tem poucas opções (sem ser de couro). Eu, por exemplo, comecei a trocar meus sapatos em 2005, demorei muitos anos. Agora que meu armário já não tem nada de couro. Mas ainda tem umas coisas de lã. É um processo. Não vai jogar todo seu armário fora. É impossível fazer isso. O que eu faço? Não compro mais. Se bem que bolsa chegou uma hora em que falei: ‘Ai, não preciso dessas bolsas, joguei tudo de uma vez, Dior, Louis Vuitton…Quer saber? Pra mim isso é pele de bicho, devia estar nele vivo, não quero isso’. Aí dei tudo.”

NOVA VIDA SOCIAL

“Ah, eu perdi um pouco. Na verdade assim, churrascaria eu não vou de jeito nenhum, churrasco não vou. Mas as pessoas hoje em dia já nem me convidam. Dizem: ‘Ah, você vai e come só salada’. Não me sinto bem naquele ambiente que exalta os animais mortos. Festa eu como antes. Porque nunca tem, então eu janto em casa e vou pra festa, tomo um drink… As minhas festas são totalmente veganas. Você vai tendo uma nova vida social.”

FILHO VEGANO

“Todas as festas que são na classe dele o bolo é vegano. Nas festas normais, eu levo. Ele sabe que esse é o brigadeiro dele, o beijinho dele, o bolo dele…”

(Revista Quem/Globo)

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