Marcos Caruso lembrou o início da carreira no teatro de fantoches e, aos 14 anos, passou a integrar o grupo de teatro da biblioteca infantojuvenil Monteiro Lobato, localizada em frente à casa onde morava, em São Paulo. “Ali eu comecei como ator de teatro e acabei por dirigir esse grupo durante muitos anos”, disse em entrevista ao programa Persona em Foco, da TV Cultura.
A pedido do pai, cursou Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP), mas logo no primeiro dia de aula já se matriculou nas aulas teatrais da universidade. No programa, relembra sua desastrosa estreia e as sucessivas peças que também não deram certo: “Tem muito fracasso na minha vida, graças a Deus! É bom fazer fracasso, porque você aprende.”
Em outro momento de dificuldade, quando não encontrava emprego nos anos 80, Caruso comprou uma máquina de escrever e criou uma das principais obras do teatro brasileiro: “Em três dias eu escrevi Trair e Coçar é Só Começar e entreguei para o Zé Renato, grande diretor de comédias. A peça ficou seis anos na gaveta, nunca foi montada. E depois, em 1986, ela estreou e está há 32 anos, initerruptamente, em cartaz”.
(Revista Quem/Globo)