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Copa do Mundo: Messi perde pênalti e Argentina fica no empate com a Islândia

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O craque Lionel Messi não correspondeu às expectativas de quem queria ver um desempenho parelho ao demonstrado por Cristiano Ronaldo contra a Espanha. Muito marcado e com um time totalmente dependente de si, o camisa 10 teve a chance de dar a vitória para a Argentina no segundo tempo contra a Islândia, mas perdeu pênalti e não evitou o empate por 1 a 1.

Os argentinos, que marcaram com Aguero, abrindo o placar, viram Finnbogason igualar logo depois, em falha da defesa sul-americana. As duas equipes agora esperam o duelo entre Nigéria e Croácia, às 16h (de Brasília), para definir suas posições no Grupo D do torneio.

Os comandados de Jorge Sampaoli agora têm cinco dias para descansar antes de voltar a campo para encarar a Croácia, na quinta-feira, às 15h (de Brasília), na cidade de Nizhny Novgorod, em duelo fundamental para a classificação. O time de Helmir Hallgrimsson, por sua vez, terá pela frente a equipe da Nigéria na sexta-feira, às 12h (de Brasília), em Volgogrado.

A Argentina começou a partida impulsionada pela ótima presença de público no estádio, chegando perto do gol em uma cabeçada de Tagliafico, mas quase viu sua euforia ir por água abaixo antes dos dez minutos de bola rolando. Rojo recuou mal para Caballero, que teve que dividir com Finnbogason. A bola ficou viva na área e Gudmundsson chutou cruzado, rasteiro. Bjarnasson entrou pela esquerda e chutou de primeira, mandando rente à trave.

Quando o jogo parecia se complicar, no entanto, um dos jogadores diferenciados do time sul-americano conseguiu mostrar sua qualidade. Rojo avançou pela esquerda e tentou um chute cruzado, mas acabou fazendo um passe para Aguero. O centroavante dominou, jogou a bola para o pé esquerdo e girou rápido, chutando no ângulo do goleiro Halldorson, sem chances de defesa.

O tento poderia sinalizar uma calmaria para os argentinos, mas a zaga seguiu atormentando o restante do time. Em escapada pela direita, Hallfredsson cruzou e a zaga afastou parcialmente. Gudmundsson pegou a sobra na esquerda e cruzou novamente, mandando a bola de volta para Hallfredsson. O careca, então chutou cruzado, Caballero espalmou para o meio da área e Finnbogason, sem goleiro, complementou para fazer o primeiro do seu país nas Copas.

Dona de um futebol bem pouco técnico, a Islândia voltou a se postar com muita consciência à frente da área e travou as iniciativas adversárias. A eficiência foi tamanha que, mesmo com pouco mais de 60 passes certos, o time viu Sigurdsson pegar bola dentro da área, dar lindo drible em Rojo (o primeiro do país em Copas também) e chutar de chapa, cruzado. Caballero novamente espalmou, mas dessa vez a zaga chegou para afastar e manter o empate até o intervalo.

Sampaoli resolveu dar mais alguns minutos aos seus jogadores na volta para a etapa final, mas sua paciência não demorou mais do que 15 minutos. Sem conseguir furar a bem postada defesa adversária, mas também sem sofrer tanto com o ataque adversário, o treinador resolveu mandar a campo o meia Banega, sacando o volante Biglia. A Argentina, no entanto, seguiu dependendo de Messi.

E o camisa 10, longe das suas grandes atuações apesar das diversas participações, teve a chance de facilitar o caminho da equipe. Após cruzamento na área, Magnuson atropelou Meza por trás e cometeu pênalti. Messi colocou a bola no chão e bateu no canto esquerdo, mas viu Halldorson ler bem a jogada e pular para fazer provavelmente a maior defesa da sua carreira.

Sampaoli continuou tentando mandar o time para frente e acertou ao colocar o jovem Pavón, do Boca Juniors, no lugar do inoperante Di María. O garoto em seu primeiro lance caiu após disputa com o defensor e reclamou de pênalti, ignorado pela arbitragem. Pouco depois, em cruzamento à meia altura, só não fez o segundo porque Halldorsson fez grande defesa.

A pressão seguiu forte dos argentinos, dependendo agora também das jogadas pela esquerda Pavón. Em outro bom lance, o atleta do Boca cruzou na segunda trave e a bola sobrou para chute de Salvio, mais uma vez travado pela defesa. No último lance, Messi ainda teve falta frontal para bater, mas mandou na barreira e não evitou a igualdade.

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