Os servidores da Educação fizeram uma manifestação, esta manhã, em frente à prefeitura, cobrando que o índice de revisão salarial de 6,81% (a prefeitura concedeu 3,3%). A presidente do Sintep, Tânia Jorra, confirmou, ao Só Notícias, que ainda não foi notificada da decisão do desembargador Luiz Carlos da Costa, do Tribunal de Justiça, que concedeu liminar, na última sexta-feira, considerando abusiva a greve dos profissionais e determinou que fosse encerrada.
“O sindicato não foi notificado. Vamos fazer uma nova assembleia (hoje) e decidir se mantermos ou não a greve. Ao menos 80% professores e profissionais da Educação, que cobram reposição salarial de 6,81% da inflação conforme a lei, continuam paralisados. Das 17 escolas, apenas 5 continuam atendendo parcialmente”, disse.
O percentual de 3,3% de Revisão Geral Anual (RGA) foi aprovado na folha salarial de maio e também foi aprovado auxílio alimentação de R$ 240.
Conforme Só Notícias já informou, a procuradoria jurídica da prefeitura acionou o judiciário questionando a greve e expondo que está no limite orçamentário ao definir 3,3% de revisão salarial para não desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Na sexta-feira, antes da decisão judicial, o prefeito Flori Binotti, chegou a fazer um apelo aos servidores para voltarem ao trabalho hoje, alegando que a prefeitura concedeu o percentual possível de reajuste geral anual considerando os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal quanto a gastos com funcionários.