O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado, Antônio Joaquim, rebateu a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, dizendo que não tem como aceitar a sugestão da procuradora para pedir exoneração do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, para disputar as eleições. “Visto que não sou corrupto e ladrão, como me acusa sem quaisquer provas materiais, não posso me dar ao luxo de abrir mão desse direito. Eu e minha família dependemos dessa aposentadoria”, retrucou. Dodge apontou que o argumento de Antônio Joaquim, de emergência na análise do pedido de aposentarodia, seria justificada por conta do prazo de desincompatibilidade para que disputasse as eleições de outubro "não impressiona". "Se desejar, pode se desincompatibilizar por meio de exoneração. Não há impedimento para tanto", diz trecho do parecer datado do dia 22 de março. Antonio Joaquim decidiu de disputar a eleição.