Na delação premiada sobre o grande esquema de corrupção no Detran, o ex-presidente Teodoro Lopes, o Doia, disse aos promotores que foi procurado, quando estava na presidência do Departamento de Trânsito por um assessor-emissário de Mauro Savi. O deputado mandou dizer que, se Doia impedisse o esquema de corrupção com a empresa dos lacres de placas, perderia apoio político e cairia fora do Detran. Doia disse que se sentiu ameaçado e entrou no jogo. Ele delatou também assessores de Savi e alguns parentes dele acusados de receberem propina. Na ação, os promotores do GAECO ao coletarem provas apontam Mauro Savi como um dos "líderes da organização criminosa que detém o poder de fato sobre o cargo de presidente do Detran foi quem negociou contrato com a empresa FDL Serviços de Registros com o Detran e é o principal destinatário da propina paga por esta". Savi também está mudo desde que a operação Bereré iniciou. Em Sorriso, foi cumprido mandado em endereço de pessoas ligadas a ele, com apreensão de documentos