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Soja recua e fecha nas mínimas de três semanas em Chicago

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Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago intensificaram seu movimento de queda no pregão desta quarta-feira e as posições mais negociadas encerraram o dia com perdas de até 11 pontos. O vencimento julho/17, que vinha testando o suporte dos US$ 9,22 perdeu essa referência e fechou a sessão com US$ 9,18 por bushel. O contrato novembro/17, referência para a safra americana, foi a US$ 9,27.

Com essas novas baixas, não só a soja, mas também os futuros do milho fecharam nas mínimas em três semanas na CBOT. Entre os futuros do farelo negociados em Chicago, as baixas variaram entre 0,96% e 1,08% e as primeiras posições perderam os US$ 300 por tonelada curta.

As condições de clima ainda favoráveis no Meio-Oeste dos Estados Unidos – nos aproximamos, afinal, do ápice do mercado climático norte-americano – ainda pesam sobre os preços. E para os próximos dias, o mercado espera ainda mais chuvas com a movimentação da tempestade tropical Cindy.

“A tempestade pode cair sobr a Costa do Golfo no fim do dia desta quarta, e poderia levar novas precipitações à região do Delta e ao Sudeste”, diz o analista internacional Bryce Knorr, do portal internacional Farm Futures.

Os volumes, porém, ainda são irregulares das precipitações e assim, as notícias que chegam dos campos norte-americanos também. “É possível notar que há locais com acumulados desapontadores e outros onde as condições estão melhorando consideravelmente”, complementa Knorr.

Já no período dos próximos 6 a 10 dias, segundo informações do NOAA, as temperaturas deverão permanecer mais amenas, com chuvas sazonais. Nas planícies do norte, tempo quente e seco. A consultoria AgResource Brasil prevê bons volumes acumulados de chuvas entre 21 e 26 de junho, principalmente na região do Delta.

 

O mês de junho está terminando e o mercado internacional de grãos está agora focado nas previsões de mais longo prazo para o Meio-Oeste americano. É nesse próximo mês, afinal, que as lavouras entram em um período determinante para o seu desenvolvimento e irão precisar, para confirmar os índices de produtividade esperados, condições favoráveis nestas próximas 10 semanas. Hoje é 21 de junho e começou o verão nos Estados Unidos.

Em todo o mês de junho, os volumes de chuvas que foram registrados no Corn Belt ainda foram consideráveis, salvo estados como Nebraska, a Dakota do Sul e a Dakota do Norte, onde a produção de trigo, por exemplo, vem sofrendo de forma bastante severa.

O mês de junho está terminando e o mercado internacional de grãos está agora focado nas previsões de mais longo prazo para o Meio-Oeste americano. É nesse próximo mês, afinal, que as lavouras entram em um período determinante para o seu desenvolvimento e irão precisar, para confirmar os índices de produtividade esperados, condições favoráveis nestas próximas 10 semanas. Hoje é 21 de junho e começou o verão nos Estados Unidos.

Em todo o mês de junho, os volumes de chuvas que foram registrados no Corn Belt ainda foram consideráveis, salvo estados como Nebraska, a Dakota do Sul e a Dakota do Norte, onde a produção de trigo, por exemplo, vem sofrendo de forma bastante severa.

O mercado internacional da soja, segundo explicou o analista de mercado Adriano Gomes, da AgRural, explicou ainda que as baixas da oleaginosa seguiram a tendência de outras commodities, que voltou a cair de forma expressiva em Londres e Nova York nesta quarta-feira.

A commodity cedeu mais 2% em ambas as bolsas e registrou nesta sessão seu menor nível em 10 meses, com o WTI em US$ 42,48 por barril e o brent em US$ 44,74 nos negócios finais desta sessão.

Mercado Nacional

No Brasil, o dólar fechou praticamente estável frente ao real nesta quarta e o impacto na formação dos preços, portanto, foi limitado, principalmente em função das baixas em Chicago. A divisa terminou o dia com uma leve alta de 0,05% para R$ 3,3326. Cautela é a palavra que ainda permeia o posicionamento dos investidores neste mercado.

“A tendência é a moeda gravitar ao redor de 3,30 reais, mas qualquer fato novo que atrapalhe o andamento das reformas pode pressionar as cotações”, afirmou o diretor da mesa de câmbio da corretora MultiMoney, Durval Correa à agência de notícias Reuters.

Entre as principais praças de comercialização no interior do país os preços da saca de soja permaneceram estáveis. As poucas exceções ficaram por conta de uma alta de 3,85% em Castro/PR para R$ 67,50, de 0,89% em São Gabriel do Oeste/MS para R$ 56,50 e de uma leve baixa de 0,85% para R$ 58,50 em Não-Me-Toque/RS.

Nos portos, porém, as cotações cederam. No terminal de Rio Grande, a soja disponível foi a R$ 69,50 e a da safra nova a R$ 74 por saca, com perdas respectivas de 0,71% e 1,33%. Em Paranaguá, queda de 0,72% no disponível e de 0,68% no mercado futuro, para R$ 69 e R$ 73,50.

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