Com R$ 190,25 bilhões previstos para o ano agrícola, que começa em julho, o Plano Safra 2017/2018 busca facilitar o acesso de pequenos e médios produtores a linhas de crédito. Segundo o Banco Central, houve redução média de 1% nas taxas de juros.
“A principal preocupação dos órgãos que trabalharam na elaboração do Plano Safra 2017/2018 foi tentar otimizar a alocação de recursos”, afirmou Carlos Henrique Zanatta, chefe de subunidade no Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop).
Ele lembrou ainda que o Brasil está em um cenário de limitação orçamentária, com uma emenda constitucional em vigor que limita o crescimento de gastos do governo. “Tivemos de adequar o novo Plano Safra a essa realidade para que o pequeno e o médio produtores possam acessar os recursos do crédito rural”, explicou.
O grande produtor, as grandes empresas e as cooperativas terão um limite de crédito subsidiado e, após esse limite, terão de tomar crédito com as taxas de mercado. Para as cooperativas, o limite de crédito com recursos dos depósitos à vista será de R$ 600 milhões. Já para empresas que atuam no sistema de produção integrada (produção de aves e suínos), o teto será de R$ 400 milhões.