O Brasil fechou o segundo semestre de 2016 com uma capacidade de armazenagem agrícola de 168 milhões de toneladas. Com isso, a capacidade de guardar esses alimentos cresceu 0,9% em relação ao primeiro semestre do ano, segundo dados divulgados hoje (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os principais locais de estocagem de itens agrícolas foram os silos, que alcançaram a capacidade de armazenamento de 77,3 milhões de toneladas, 3,2% a mais do que no primeiro semestre. Já os armazéns graneleiros atingiram 64,3 milhões de toneladas, 0,2% a mais do que no semestre anterior.
Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 26,5 milhões de toneladas, o que representou queda de 3,6% em relação ao primeiro semestre de 2016.
Em relação ao número de estabelecimentos ativos, houve um leve acréscimo de 0,1%, ao passar de 7.818 no primeiro semestre para 7.829 no segundo semestre.
Produtos
Em 31 de dezembro de 2016, o maior estoque nas unidades armazenadoras era de milho em grão (8,4 milhões de toneladas), o que, apesar disso, teve uma queda de 16,7% no volume estocado em comparação à mesma data no ano anterior, por conta da queda na produção da segunda safra do produto.
A estocagem de soja em grão cresceu 97,4% no período, chegando a 6,3 milhões de toneladas. O trigo em grão apresentou um acréscimo de 20,8% nos estoques, enquanto o café teve alta de 17%.