A queda do real ontem não precificou os contratos de commodities na Bolsa de Chicago (CBOT). O milho subiu com a expectativa de volta das chuvas nos Estados Unidos. Nesta quinta os fundos saíram de comprados, entendendo que a crise envolvendo o presidente Michel Temer vá dar mais competitividade às vendas brasileiras com o dólar mais forte.
Tudo em queda nos três contratos do ano do cereal: 6,5 pontos o julho a US$ 3,65; 6,75 o setembro a US$ 3,72; e 6,25 o dezembro a US$ 3,88, às 9h30 (Brasília)
Todos os analistas que acompanham as telas do CMA Group estão jogando com o milho, além da soja naturalmente, vendo o produto brasileiro deslocando os concorrentes americanos de mercados que podem migrar para o real mais fraco.
Nem mesmo o aumento da produção de etanol nos EUA, reportado pelos órgãos oficiais americanos, portanto com espaço para mais consumo de milho, tirou os papéis da queda ao menos até há pouco.
BM&F Bovespa
O contrato de setembro na bolsa paulistana andou puxado pela relação cambial mais positiva e passava às 9h40 a R$ 26,79, com +0,34%. O contrato futuro de novembro ainda não tinha negociação.