A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) liberou nesta semana Informe Técnico número 152, com orientações aos agricultores sobre o manejo de doenças fúngicas no milho. O documento segue recomendações da Embrapa Milho e Sorgo e também utiliza dados colhidos pela Aprosoja durante a terceira edição do Circuito Tecnológico Milho, realizado em 2016.
De acordo com o levantamento, em uma amostragem de 187 fazendas, as doenças mais citadas pelos produtores foram: ferrugem comum, mancha-branca, ferrugem polissora, cercosporiose e helmintosporiose. Entre os principais pontos que levam ao desenvolvimento das doenças fúngicas no milho estão a combinação de todos, ou parte, dos seguintes fatores: uso de genótipos suscetíveis, condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças, pontes verdes entre as safras e o plantio sucessivo do milho.
Para proteger a lavoura, a Aprosoja orienta que os produtores rurais tenham um engenheiro agrônomo responsável técnico para o acompanhamento, utilizando o Monitoramento Integrado de Pragas (MIP), Monitoramento Integrado de Doenças (MID) e o Manejo Integrado de Daninhas (MIPD).
“A orientação é que todas as intervenções agronômicas na lavoura devem fazer parte do manejo integrado, pensando nas medidas de controle preventivas e curativas. Importante rotacionar os princípios químicos com a utilização de modos de ação diferentes para controle de pragas, doenças e plantas daninhas”, alerta o gerente de Defesa Agrícola da Aprosoja, Thiago Moreira.
O informe técnico está disponível no portal da Aprosoja.