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Caminhoneiros parados em atoleiros na BR-163 perdem R$ 150 milhões, calcula associação

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Caminhoneiros que estão parados na BR-163, no lado paraense, acumulam perdas diárias de R$ 10 milhões, conforme estimativa da Associação dos Transportadores de Cargas de Mato Grosso (ATC). Considerando os 15 dias de problemas com atoleiros, a estimativa é que já foram comprometidos cerca de R$ 150 milhões em mercadorias e custos com os caminhões. Pelo menos 5 mil veículos não conseguem prosseguir num trecho de 32 km entre Novo Progresso e Caracol, no Pará.

Na região Norte de Mato Grosso, os produtores de soja estão preocupados com o excesso do grãos nos armazéns. A previsão é que os reparos nos trechos mais precários sejam realizados ainda esta semana. Presidente da ATC, Miguel Mendes, explica que o prejuízo por caminhão é de pelo menos R$ 2 mil/dia, considerando todos os custos e cargas transportadas.

Além de soja, principal produto levado neste período para o porto de Miritituba (PA), também existem cargas perecíveis, como carnes. “Uma empresa em específico precisou gastar R$ 12 mil a mais para chegar a Santarém (PA). A carga que saiu da região Norte de Mato Grosso precisou ir por Rondonópolis, passou por Goiânia (GO) e seguiu para Belém (PA) para poder chegar até Santarém. Ou seja, um gasto excessivo que fará com que o alimento chegue mais caro ao consumidor”.

Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Endrigo Dalcin, a situação serve de alerta e chama atenção das autoridades públicas. “A cada ano temos um novo recorde na produção de alimentos, e é uma vergonha ainda existirem 94 km sem pavimentação na BR-163, sendo que a rodovia dá acesso ao principal porto da região Norte”.

Para o diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, o trecho que de fato está intransitável tem menos de 2 quilômetros de extensão, mas tem formado a fila gigantesca de caminhões tanto os que estão subindo com mercadoria, quanto os que estão voltando do porto. “Este problema é antigo na região, mas o problema é que o fluxo de veículos aumentou muito naquela região, com efeitos mais evidentes agora”.

A estimativa da Associação das Indústrias Produtoras de Óleo (Abiove) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) é de perdas diárias de US$ 400 mil com a interrupção no tráfego.

Fonte: A Gazeta (foto: divulgação)

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