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BNDES adota novas políticas operacionais e condições de financiamento

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O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) adota, a partir deste mês, novos critérios para aprovação de financiamentos e novas condições para futuros empréstimos. A expectativa é de que as mudanças contribuam para o aumento da produtividade e da competitividade das empresas, para o crescimento econômico e para a geração de empregos.

O Banco terá participação máxima de 80% em todos os projetos financiados. O nível de participação em TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) no investimento total está atrelado à prioridade e ao retorno social do projeto.  O financiamento em condições de mercado, também com participação de até 80%, não terá restrições, a não ser as usuais, como índice de cobertura do serviço da dívida, entre outras.

As novas regras, no entato, ainda serão disponibilizadas em circulares emitidas pelo BNDES. Até lá, as linhas antigas continuam válidas.

Finame

O BNDES ampliou o prazo de financiamento pelo Finame para 10 anos, o dobro do anterior, de cinco anos.  Para aquisição de bens de capital por grandes empresas, a condição padrão passa a ser de participação máxima de 60% em TJLP. Mas bens com maior eficiência energética, como ônibus e caminhões híbridos, elétricos ou movidos a combustíveis limpos poderão ter até 80% do valor financiado, também a custo de TJLP.

A instituição reduzirá gradualmente o percentual que pode ser financiado para aquisição de veículos a diesel. O objetivo é incentivar o uso de tecnologias mais limpas no transporte. Para as grandes empresas, a participação máxima, em TJLP, será de 50% em 2017, 40% em 2018 e 30% em 2019. Para micro, pequenas e médias empresas, caminhões e ônibus a diesel poderão ter até 80% do valor financiado neste ano, 70% em 2018 e 60% em 2019, todos em TJLP.

Novas linhas

Para projetos de grande porte da economia, o BNDES passa a contar com duas linhas para financiamento direto e indireto não automático: a Linha Incentivada, que contemplará aqueles com impacto mais positivo para a sociedade e terá menor custo, com financiamento de 60% a 80% em TJLP; e a Linha Padrão, para projetos com retornos sociais menos expressivos, que concederá financiamento de, no máximo, 30% a custo de TJLP ou com recursos a taxas de mercado.

As informações são da assessoria da CNT. 

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

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