A semana começa com os preços da soja ainda atuando com estabilidade na Bolsa de Chicago. Na sessão desta segunda-feira, os futuros da oleaginosa recuavam pouco mais de 1 ponto, levando o janeiro/18 a US$ 9,66 e o maio/18 a ser cotado a US$ 9,87 por bushel.
O mercado, depois de acumular um recuo de mais de 2% entre os principais contratos na última semana, segue bem focado no clima da América do Sul e se ajusta às previsões que seguem mostrando mais chuvas para a Argentina.
E as cotações perdem força também diante das precipitações que chegaram à Argentina nesse último final de semana. Segundo informações apuradas pela Labhoro Corretora, os últimos dias foram de chuvas de bons volumes nas províncias de Buenos Aires, Centro e Sul de Santa fé, Entre Rios e leste de Córdoba neste domingo.
E as previsões mostram ainda a possibilidade de precipitações, nesta segunda, em áreas do Paraguai, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
“Apesar das chuvas nas áreas mais secas no final de semana, os modelos climáticos estão em boa sintonia e reduziram as chuvas para as próximas duas semanas para a Argentina e o Rio Grande do Sul, prevendo também que as altas temperaturas devem aumentar ainda mais e com isso alguns analistas acreditam que os fundos devem reduzir suas posições vendidas”, explica a corretora.
Atenção, nesta segunda-feira também, aos números dos embarques semanais de grãos americanos que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza hoje.
Para o mercado nacional, segundo Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting, esta deverá ser uma semana de negócios pontuais e pouca movimentação.
“O mercado da soja terá uma semana de calmaria, porque as chuvas ocorridas nos últimos dias na região do Mercosul devem acalmar Chicago e por aqui não veremos pressão de venda. Desta forma, estaremos entrando em ritmo de fechamento de ano”, explica Brandalizze. Essa tendência, ainda segundo o consultor, deverá se estender pelas próximas três semanas.