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Soja: preços voltam a recuar em Chicago com previsão de melhores chuvas para América do Sul

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Nesta quinta-feira, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago voltam a recuar após uma ligeira tentativa de recuperação no pregão anterior. As cotações perdiam, por volta de 7h45 (horário de Brasília), entre 4,25 e 4,75 pontos, com apenas o contrato julho/18 conseguindo manter-se ainda no patamar dos US$ 10,00 por bushel. O janeiro já tinha US$ 9,74 e p maio, US$ 9,96.

O mercado internacional segue de olho na atualização das previsões climáticas para a América do Sul e as chances de melhores chuvas para a Argentina nos próximos dias ainda pressiona os preços.

De acordo com informações apuradas pela Labhoro Corretora, o modelo americano (GFS) mostra que, pelos próximos 10 dias, são esperadas precipitações mais expressivas para o o norte e leste de Buenos Aires. “Entre Rios; Santa Fé; Córdoba e sul de Santiago Del Estero – os acumulados devem oscilar entre 50 e 100 mm. Demais áreas em Buenos Aires e La Pampa com chuvas acumuladas de até 45 mm”, mostra o reporte da empresa.

Ao mesmo tempo, no Brasil, as chuvas devem voltar ao Sul do país na próxima semana, segundo o Inmet. “O canal de umidade na região Central tende a diminuir e as chuvas voltariam a ocorrer no Sul do Brasil”, explica o meteterologista do instituto, Mamedes Luiz Melo, em entrevista ao Notícias Agrícolas.

Ainda nesta quinta-feira, atenção às vendas semanais para exportação dos EUA que serão atualizadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). As expectativas do mercado variam de 1,4 a 2 milhões de toneladas.

As vendas americanas estão mais lentas do que as da temporada anterior e também exigem um acompanhamento mais próximo dos traders. No entanto, com sua competitividade aumentando, esse ritmo poderia vir a melhorar nas próximas semanas, segundo acreditam analistas e consultores internacionais.

“A soja no golfo americano tem cerca de US$ 5 por tonelada de vantagem diante da brasileira. A argentina, neste momento, está inviável”, disse a Benson Quinn Commodities. “Então, os EUA podem ser o foco nos próximos meses”.

Na última terça-feira, o USDA reduziu, em seu boletim mensal de oferta e demanda, a estimativa das exportações americanas de soja de 61,24 para 60,55 milhões de toneladas no ano comercial 2017/18.

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