A diferença nos pagamentos dos bovinos à vista e a prazo caiu em Mato Grosso. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), no mercado físico, os pecuaristas normalmente se deparam com apenas as duas opções de negócio, a venda do animal à vista ou a prazo (30 dias). O produtor que opta por negociar à vista, no entanto, sofre um “desconto”.
“Essa diferença ficou por muito tempo fixada em R$ 2/@, passando depois a 2%, mas, desde meados de 2016, esta se tornou variável. E, ao analisar-se a série histórica, o ano com a maior diferença entre o preço à vista e a prazo é justamente 2017, quando este deságio chegou a atingir – 4,38% em julho, em reflexo às medidas adotadas pelos frigoríficos diante do conjunto de notícias ruins pelo qual a bovinocultura de corte passava (Carne Fraca, delação da JBS)”, situa o Imea.
Segundo o Imea, como, desde então, o noticiário se acalmou, foi observada uma diminuição nesta diferença (2,32%) acompanhada de uma valorização do boi gordo. “Tal fato aumentou a confiança do pecuarista na indústria e deu uma opção menos custosa para este vender seu produto à vista”.