O mercado internacional da soja parece se acomodar nesta manhã de sexta-feira depois das baixas significativas registradas no pregão anterior. As cotações, por volta de 8h (horário de Brasília), perdiam entre 0,25 e 0,50 ponto na Bolsa de Chicago, com o março/18 sendo cotado a US$ 9,95 e o maio/18, referência para a safra brasileira, com US$ 10,04 por bushel.
Os números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ontem, no boletim mensal de oferta e demanda, vieram ligeiramente menores em alguns pontos para a soja, porém, se mantiveram acima das expectativas do mercado e acabaram pesandos sobre as cotações na CBOT.
Passado o impacto dos novos dados, porém, os traders deverão focar suas atenções ainda mais nas condições de clima do Brasil e na evolução dos trabalhos de campo a partir de agora. E as chuvas continuam chegando às regiões produtoras do país, favorecendo um avanço efetivo do plantio.
“O plantio da soja no Brasil atinge 56,7% nesta semana, segundo a equipe e parceiros, da AgResourCe (ARC) em campo. O avanço de quase 13% em uma semana é significativo e resultado das melhoras climáticas no Mato Grosso, Goiás e Nordeste do Brasil”, informa um boletim semanal da consultoria.
Paralelamente, foco na força da demanda – com as exportações chinesas sendo revisadas para cima em 2 milhões de toneladas – e na relação cambial, além da comercialização no Brasil e nos Estados Unidos, onde produtores restringem vendas em ambos os países.