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Soja fecha o dia com leves altas em Chicago

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O mercado internacional da soja voltou a subir nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago, porém, ainda com uma movimentação bastante limitada. Os ganhos entre as posições mais negociadas ficaram em pouco mais de 1 ponto somente, mas ainda mantendo o março e o maio/18 na casa dos US$ 10 por bushel.

As expectativas para o novo relatório mensal do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mensal de oferta e demanda que chega nesta quinta-feira mantém os investidores mais na defensiva, à espera das novidades.

No entanto, como explica o analista de mercado da Price Futures Group, Jack Scoville, em entrevista ao Notícias Agrícolas, “os fundos e outros traders já esperam uma produtividade menor (nos EUA e que pode ser reportada já nesse próximo boletim) e compram soja em grão nesse momento”.

Ao mesmo tempo, há expectativas ainda de uma correção também nos estoques finais norte-americanos, passando de 11,703 milhões de toneladas, para uma média esperada de 11,43 milhões. Já os estoques globais poderiam ficar em 95,5 milhões, contra 96,05 milhões de toneladas estimadas em outubro.

Ao mesmo tempo, a demanda internacional por soja não dá sinais de desaquecimento. Números que chegaram da China nesta quarta-feira mostraram um aumento 15% nas importações da oleaginosa por parte da nação asiática entre janeiro e outubro deste ano, com um volume que passa de 77 milhões de toneladas. Desse total, boa parte é de produto brasileiro.

Complementando um quadro de suporte para as cotações, há também uma restrição vendedora por parte de sojicultores no Brasil e nos Estados Unidos – já que para os americanos, por exemplo, são preços acima dos US$ 10,00 no contrato janeiro – restringindo a oferta e aumentando o espaço para um novo fôlego para as cotações na CBOT.

“Além do relatório do USDA, que trará números para a situação norte-americana e mundial, a CONAB divulgará o quadro de oferta e demanda contemplando a situação brasileira. Enquanto isto, os participantes também dispensam atenção para a finalização da colheita nos EUA e para o ritmo do plantio no Brasil e na Argentina”, completa o analista de mercado e economista da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter.

Preços no Brasil

Nesta quarta-feira, o dólar voltou a recuar frente ao real e fechou o dia com baixa de 0,40%, sendo cotado a R$ 3,2639. “O ritmo da tramitação das reformas segue sendo um motivo de cautela no curtíssimo prazo”, trouxe a corretora Guide em relatório.

O recuo da divisa acabou por pesar sobre a formação dos preços da soja, principalmente, nos portos do Brasil. No terminal de Paranaguá, o produto disponível perdeu 2% para fechar com R$ 73,50 por saca, enquanto a baixa em Rio Grande foi de R$ 0,68% para os mesmos R$ 73,50. Já no caso da safra nova, queda de 1,97% no porto paranaense, para R$ 74,50, e de 0,65% no gaúcho, para R$ 76,50 por saca.

No interior do país, a maior parte das principais praças de comercialização encerrou os negócios com estabilidade e sem variações. Alguns destaques encontraram suporte na realidade local – de demanda interna aquecida e oferta mais ajustada – para registrarem ganhos de até 1,6%, como foi o caso de Cascavel, no Paraná, que fechou o dia com R$ 63,50.

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