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Soja: preços se mantêm nos portos e interior do Brasil com novo dia de altas para o dólar

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Na sessão desta quarta-feira, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguiam trabalhando com estabilidade, porém, agora do lado positivo da tabela. As cotações, perto de 13h30 (horário de Brasília), subiam entre 0,25 e 0,50 ponto, com o maio/18 valendo US$ 9,92 por bushel. O novembro/17, que ainda é o contrato mais negociado, valia US$ 9,63 por bushel.

Na contramão do cenário estável em Chicago, o dólar registrava mais um dia de boas altas frente ao real, dando espaço para, pelo menos, manter as referências no mercado brasileiro. A divisa subia, por volta de 13h40, 0,66% para ser negociada R$ 3,188. Na máxima do dia, chegou a tocar nos R$ 3,20.

“A alta é um mix, com efeito prolongado da Yellen e também expectativa pelo anúncio de que o Trump fará sobre impostos ainda hoje”, explicou o diretor de operações da corretora Mirae, Pablo Spyer em entrevista à agência de notícias Reuters.

No oeste do Paraná, por exemplo, a soja disponível tinha entre R$ 64,50 e R$ 65,50 e, no sudoeste do estado, entre R$ 66,00 e R$ 67,50. Já no terminal de Paranaguá os indicativos se mostravam entre R$ 70,50 e R$ 71,50 por saca, segundo informações da Granoeste Corretora de Cereais.

Bolsa de Chicago

A semana conta com um novo boletim de estoques trimestrais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que chega na próxima sexta-feira (29), e já exige a busca por um posicionamento por parte dos traders. A expectativa do mercado é de que a posição dos estoques americanos em 1º de setembro de 9,23 milhões de toneladas.

Entre os fundamentos, as atenções seguem mantidas sobre o clima no Brasil e as previsões mostrando chuvas melhores para os próximos dias nas principais regiões produtoras do país.

Ao mesmo tempo, foco também na evolução da colheita norte-americano e nos números de produtividade que chegam dos campos. Os relatos ainda mostram alguma irregularidade entre os rendimentos, porém, a maior parte deles mostra números melhores do que o esperado.

O que ajuda a limitar as baixas ainda são as informações de demanda. Nesta quarta, o USDA trouxe uma nova venda de 132 mil toneladas do grão para a China. Todo o volume foi da safra 2017/18.

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