O mercado da soja na Bolsa de Chicago trabalha em campo misto na manhã desta terça-feira. Com oscilações positivas e negativas de 0,50 ponto, o novembro/17 valia US$ 9,67 e o maio/18, referência para a nova safra brasileira, valia US$ 9,95 por bushel.
Os traders parecem estar processando os primeiros números da colheita nos Estados Unidos, os quais foram reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final da tarde de ontem, mostrando que os trabalhos de campo já foram concluídos em 4% da área total, contra 5% de média dos últimos cinco anos.
Dessa forma, as atenções crescem sobre os primeiros números reais de produtividade que começarão a chegar dos campos nos próximos dias. “E o mercado ainda está questionando esses números”, diz Ênio Fernandes, consultor em agronegócio da Terra Agronegócios.
Além disso, o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições recuou 1% na última semana, também de acordo com números do USDA.
Paralelamente, o mercado segue acompanhando o início da nova safra da América do Sul e também algumas adversidades climáticas que começam a ser notadas no Brasil e na Argentina. Em boa parte dos estados produtores brasileiros, as chuvas ainda não chegaram de forma satisfatória.
Segue ainda a atenção sobre o comportamento da demanda global, a qual ainda se mostra muito intensa e crescendo, e da movimentação no mercado financeiro.