Os novos diretores-executivos da Embrapa, todos servidores, nomeados para os cargos no último dia 19, foram empossados hoje, em Brasília. A analista Lúcia Gatto, da Embrapa Gado de Corte, assumirá a diretoria-executiva da Administração e Finanças. Entre 1999 e 2008, ela desempenhou funções como supervisora da Área de Negócios Tecnológicos e atuou na área de transferência de tecnologia, comunicação, negócios, marketing e administração, especialmente em análise e melhoria de processos, gestão de pessoas, gestão orçamentária e financeira.
O pesquisador Celso Luiz Moretti assume a diretoria-executiva de Pesquisa e Desenvolvimento. De 2013 até o momento, ele ocupava o cargo de chefe do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD). Já o pesquisador Cleber Oliveira Soares troca a chefia-geral da Embrapa Gado de Corte pela diretoria-executiva de Transferência de Tecnologia. Ele exerceu, de 2005 a 2010, o cargo de chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa.
A seleção, feita com base na Lei das Estatais, foi conduzida pelo Conselho de Administração da Embrapa (Consad), que elaborou lista tríplice a partir de documentos enviados por 142 inscritos. Lúcia Gatto substitui Vania Beatriz Castiglioni; Celso Luiz Moretti, Ladislau Martin Neto, e Cleber Oliveira Soares sucederá Waldyr Stumpf Junior, informa a assessoria.
O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, informou que os novos executivos foram escolhidos a partir de uma lista tríplice organizada pelo Conselho de Administração da Embrapa (Consad) e agradeceu a parceria da FPA. “Preciso agradecer o apoio incondicional da frente para a conquista de todos os avanços científicos e tecnológicos apresentados pela empresa. Os produtores rurais são um dos responsáveis por garantir uma preservação ambiental sustentável e podem contar conosco”, disse.
Ao empossar os diretores, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi afirmou que a Embrapa é o melhor cartão de visitas que o Brasil pode ter em encontros bilaterais e multilaterais no exterior. “Nas nossas viagens, quando se fala da Embrapa, percebe-se muito claramente o reconhecimento que essa instituição tem no mundo inteiro. E todos sempre querem alguma coisa da Embrapa”.
O presidente da FPA – Frente Parlamentar do Agronegócio – Nilson leitão, disse que foi colocado um novo desafio à Embrapa de fazer um plano diretor de novas áreas de preservação ambiental que o Brasil precisa. “Não é mais possível que áreas de preservação sejam criadas simplesmente ao bel prazer a cada vez que se muda o ministro do Meio Ambiente. A Embrapa tem de fazer um estudo técnico específico para fazer com que as áreas de preservação do meio ambiente sejam fruto desses estudos e não apenas de política de alguns ambientalistas.”
(Atualizada às 11:45h)