O vazio sanitário em Mato Grosso, que começou no último dia 15, acaba dia 15 de setembro, período que fica proibida a presença de plantas vivas de soja no Estado. Uma equipe da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) percorru dez municípios (3,7 mil quilômetros) fazendo inspeções e orientações.
“O produtor rural sabe a importância de respeitar o vazio sanitário e fazer o trabalho em sua propriedade. Apesar do custo do pós-safra para destruir a soja guaxa, verificamos que o produtor tem feito o dever de casa para a sanidade da cultura”, afirma Roseli Giachini, 2ª vice-presidente Norte e coordenadora da comissão de Defesa Agrícola da Aprosoja.
As equipes encontraram soja guaxa com sintomas de ferrugem asiática especialmente em beiras de rodovias e no perímetro urbano, nas proximidades de armazéns de recebimento de grãos. Houve também situações em que foi encontrada soja guaxa em lavouras abandonadas. O material foi recolhido e será analisado pela professora doutora Solange Maria Bonaldo, fitopatologista da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Sinop, informa a Aprosoja.