O preço do suíno vivo apresentou situações diversas ao redor das principais praças do país, anotando sua maior cotação em São Paulo, a R$3,63/kg. De acordo com análise realizada por André Lopes, economista do Notícias Agrícolas, Santa Catarina teve uma alta de R$0,05/kg, 1,61%, para R$3,15/kg. São Paulo teve queda de -1,36%, ou R$0,05/kg. Já Mato Grosso teve queda de -5,03%, ou R$0,16/kg, a R$3,02/kg.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP destaca que, “mesmo com as quedas nos preços do milho e do farelo de soja, a forte baixa nas cotações do suíno vivo reduziu o poder de compra do suinocultor em junho”.
Com isso, o preço em São Paulo teve uma queda de 9,5% em relação ao mês anterior. Isso se deve a uma demanda interna enfraquecida e ao ritmo lento das exportações nas primeiras semanas do mês. Houve, ainda, uma pressão por maior oferta, já que integradoras estavam ofertando lotes de animais de contrato no mercado independente.
Até a quinta semana de junho, o Brasil exportou 54 mil toneladas de carne suína “in natura”, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Em volume, este total foi de US$141,5 milhões, contra US$112,3 milhões no total do mês de maio. O volume exportado em maio havia sido de 41,7 mil toneladas.