Quarta-feira de preços em baixa para a soja na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h20 (horário de Brasília), cediam entre 5 e 8 pontos nas posições mais negociadas, com o mercado devolvendo boa parte das últimas altas.
O recuo das cotações, segundo explicam analistas internacionais, se trata de uma nova realização de lucros, uma vez que, até esse momento, faltam forças entre as informações já conhecidas para dar um suporte consistente à commodity.
Com os fundos registrando, há semanas, boas posições compradas, agora partem para as vendas, buscando um reposicionamento, trazendo pressão aos preços. O mesmo acontece com os outros dois produtos do complexo soja, principalmente o farelo.
Entre os fundamentos, o mercado internacional permanece atento à conclusão da safra 2017/18 da Argentina – onde a chuva provoca um atraso da colheita da soja – e do desenvolvimento da nova safra norte-americana.
“As previsões atuais mostram que mais umidadade pode chegar ao Meio-Oeste no final de semana. Porém, ainda não acredito que o atraso no plantio (a soja já tem 5% da área plantada nos EUA) causado pelas chuvas será muito significativo”, diz a Benson Quinn Commodities.
Ademanda, ainda segundo executivos internacionais, “os futuros da soja também continuam encontrando forte resistência para as altas diante das incertezas causadas disputa comercial entre China e Estados Unidos”.