O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, recebeu nesta quarta-feira propostas elaboradas pelo Sistema da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para o Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019. De acordo com o ministro, “a CNA contribui muito todos os anos para a formação do Plano Safra, ouvindo agricultores em várias regiões do Brasil e fazendo uma síntese das demandas”. O trabalho, segundo Maggi, será usado nas discussões dentro do governo como taxa de juros sugeridas e alocação dos recursos com prioridade em determinados programas.
O presidente da entidade, João Martins da Silva Junior, lembrou durante a audiência que o agronegócio tem contribuído para a redução da inflação e, consequentemente, da taxa Selic (taxa básica de juros da economia) que está em 6,75% ao ano – o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, iniciada em 1986.
Blairo Maggi reforçou que “a contribuição é muito bem-vinda, facilita a vida dos técnicos do Mapa e torna possível ter o sentimento do produtor”. O ministro explicou ser preciso avaliar a demanda e as condições que o país tem de fornecer créditos, tanto no que se refere a juros dos financiamentos quanto dos montantes a serem destinados para financiar a nova safra.
O prazo de negociação no governo para definir todos os detalhes do Plano Agrícola vai até 1º de junho, informou. O ministro acrescentou que o setor privado tem cada vez mais se interessado em participar do investimento na atividade agropecuária e que essa competição é muito saudável para o setor.