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Soja se recupera e fecha com leves altas em Chicago com recompra de posições

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Depois de trabalhar durante todo o dia com estabilidade, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam o pregão desta terça-feira com leves alta entre as posições mais negociadas. Os ganhos variaram entre 4 e 5,25 pontos, levando o maio/18 – que é o contrato mais negociado nesse momento – a terminar os negócios com US$ 10,46 por bushel.

Os vencimentos julho e agosto seguem buscando os US$ 10,60, e fecharam, respectivamente, com US$ 10,57 e US$ 10,58 por bushel. Segundo explicaram analistas internacionais, a reação das cotações vem depois das baixas observadas no pregão anterior, as quais passaram de 10 pontos. “Compras técnicas foram registradas depois das últimas perdas”, disseram os analistas ouvidos pela Reuters Internacional.

Entretanto, o avanço dos preços ainda está limitado pelas especulações em torno da guerra comercial entre China e Estados Unidos e de novos movimentos que poderiam ser observados nos próximos dias. Os reflexos da guerra sobre o sorgo também estão no radar dos traders.

Além disso, apesar do frio intenso e da neve que cobre a maior parte dos campos no Corn Belt, as previsões atualizadas que indicam a possibilidade de um melhor ritmo do plantio do milho nos EUA – que ao se confirmar evita uma maior área sendo destinada à soja – ajudaram também a dar esse espaço para a uma ligeira recuperação dos preços.

A safra 2018/19 dos Estados Unidos começou e, como não poderia ser diferente, intensificou as especulações sobre as condições climáticas em que os primeiros trabalhos de campo se desenvolvem nas principais regiões produtoras do país. E neste ano, o frio é uma das principais preocupações dos produtores norte-americanos.

Números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostraram que, até o último domingo (15), o plantio do milho foi concluído em 3% da área esperada para este ano, enquanto o mercado apostava em algo próximo dos 5%. Segundo especialistas internacionais, o ritmo da semeadura começa mais lento e é reflexo de algumas adversidades climáticas.

Para Jack Scoville, analista sênior de grãos da Price Futures Group, a terça-feira foi um dia bastante calmo para o mercado da soja na Bolsa de Chicago e o mercado espera por notícias neste momento que possam definir melhor uma direção para as cotações.

Além desses fatores, há ainda os analistas que afirmam ainda que parte do suporte entre as cotações veio ainda dos números de esmagamento da NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA) que foram divulgados nesta segunda-feira (16).

Somente em 2018, as cotações do farelo de soja já acumulam uma alta de quase 20% na Bolsa de Chicago e o avanço tem motivado o esmagamento da oleaginosa nos Estados Unidos. De acordo com dados divulgadoa pela NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA), o processamento – que já cresce há cinco meses consecutivos, em março, foi de 4,68 milhões de toneladas.

O volume superou a expectativa média do mercado, de 4,58 milhões, e superou ainda o recorde anterior, de 4,53 milhões, registrado em dezembro do ano passado. Além disso, o processamento superou ainda o mês anterior em 11,8% e em 12,3% março do ano passado.

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