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Mais de 50% das mulheres não fazem exame da mamografia

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Mais da metade das mulheres de Mato Grosso em idade recomendável para a mamografia, ou seja, de 40 anos ou mais, não faz o exame. A mamografia é o melhor detector de câncer de mama em fase inicial. Elas menosprezam orientações médicas ou nem vão ao ginecologista, ignoram o chamamento feito por grandes campanhas de alerta, como a internacional Outubro Rosa, e até indicadores da Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação da OMS é trágica e indica 520 mil óbitos decorrentes do câncer de mama por ano.

Por medo de receber um diagnóstico positivo ou por dificuldade de acesso aos equipamentos, que são 53 na saúde pública na capital e interior, seguem sem fazer este controle essencial à saúde feminina. Enquanto isso, surgem por ano no país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), milhares de pacientes, que terão de enfrentar o resultado positivo. A estimava para este ano é de 59.700 novos casos.

Com o diagnóstico em mãos, é partir para o tratamento, que tem grandes chances de terminar com sucesso, em casos de diagnósticos precoces. No entanto, o prognóstico não é o mesmo se já estiver em fase avançada. Há 20 anos atuando nesta área, a médica radiologista Ritamaris de Arruda Régis ressalta que a mamografia capta micro calcificações, ou seja, estrutura anteriores aos nódulos. “Sendo assim, não é preciso mutilar toda a mama, mas somente um setor e na maior parte das vezes nem fazer quimioterapia”, ressalta.

Esse tipo de informação, na visão dela, pode ser útil para reduzir o medo do diagnóstico. “Nessa fase, posso assegurar cura em 98% dos casos. Isso porque a medicina é complexa e nunca chega aos 100%”.

Quando o nódulo já é sentido, o tratamento é outro e mais agressivo. Quase sempre a paciente enfrenta diversas sessões de quimioterapia, faz a mastectomia e depois, sendo necessário, a radioterapia. Enfrenta, no processo, a queda de cabelo, os baques no corpo causados pela forte medicação de combate às células cancerígenas e abalos emocionais

Na opinião da médica, é muito baixo o número de exames feitos em Mato Grosso e isso precisaria mudar. Servidora Cleuza Dias, presidente da Associação MTmamma, criada em março de 2009, para dar apoio às vítimas desta doença no Estado, afirma que o número de mamógrafos em Mato Grosso é bom, o problema é que estão concentrados na capital e em algumas cidades. Outro problema, segundo ela, e que muitos deles estragam, como é natural das máquinas, mas, devido à burocracia do setor público, demoram muito tempo no conserto.

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