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Taques cancela agenda em Sinop para se reunir com Gabinete de Crise devido aos bloqueios dos caminhoneiros

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O governador Pedro Taques cancelou sua agenda em Sinop devido a crise de desabastecimento de alguns insumos básicos e combustíveis gerada pela paralisação nacional dos caminhoneiros, o governador retornou para Cuiabá, neste domingo, e acompanha a situação junto com o Gabinete de Crise formado pelo Governo Estadual. Taques estava no município desde sexta-feira à noite cumprindo várias agendas por causa da 14ª Caravana da Transformação e permaneceria até segunda-feira. Assim que a situação for normalizada, a agenda será remarcada.

O governador se reuniu com pequenos produtores e servidores da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) da região tratando de medidas para reforçar suas atividades. Atualmente, 50 mil agricultores mato-grossense são atendidos pelos profissionais da empresa. Ele visitou a Caravana da Transformação, no estádio Gigante do Norte, onde foram feitas centenas de atendimentos – cirurgias oftalmológicas, consultas, exames e também esteve nas futuras instalações da Delegacia da Mulher, que deverá ser inaugurada ainda neste primeiro semestre. A unidade era uma reivindicação antiga dos moradores e irá fortalecer o trabalho investigativo de combate a violência contra mulheres, idosos e crianças na cidade e, ontem à noite, esteve na Câmara de Dirigentes Lojistas em reunião com os empresários. Taques também iria lançar as obras da diretoria da secretaria estadual de Meio Ambiente e visitar o Parque Florestal, que ficarão para outra oportunidade.

O governador decretou, em Sinop, situação de emergência em Mato Grosso devido à paralisação dos caminhoneiros que não estão transportando combustíveis, gás, comida e centenas de outros produtos e, consequentemente, causou desabastecimento em dezenas de cidades mato-grossenses. O decreto prevê ações do governo para evitar situações que possam comprometer a oferta da prestação de serviços considerados essenciais à população, como nas áreas de saúde e segurança pública, autorizando a adoção de algumas medidas para assegurar a prestação de serviços essenciais, como a alocação de recursos orçamentários para custear ações emergenciais e até a utilização de forças de segurança para garantir a livre circulação dos meios de transporte para a distribuição de alimentos e combustíveis.

O governo aponta que a falta de combustível também tem gerado falta de insumos nos hospitais. Até o momento, no entanto, não houve interrupção de serviços essenciais como de policiamento ostensivo e também de atendimento via Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), informa o Gabinete de Comunicação.

O decreto autoriza ainda a utilização das forças de segurança do Estado, em cooperação com as Forças Armadas e Polícia Rodoviária Federal, para a escolta de veículos transportadores de combustíveis, gás e outros produtos e gêneros de primeira necessidade. Autoriza também que os agentes de segurança assumam a condução dos veículos em caso de recusa dos transportadores.

Além disso, os órgãos e entidades da administração pública deverão racionar o uso de insumos em suas respectivas áreas para preservar a continuidade de seus serviços essenciais.

O decreto também cria o Comitê de Gestão de Crise no Gabinete de Governo, chefiado pelo governador Pedro Taques. Caberá a esse Comitê “propor e adotar todas as medidas preventivas ou reparadoras, administrativas e judiciais, visando à manutenção dos serviços públicos essenciais à população do Estado de Mato Grosso”, monitorar o abastecimento de bens, produtos e gêneros de primeira necessidade, além da operação de serviços essenciais e propor, se for o caso, a decretação de estado de calamidade pública ou a revogação do estado de emergência.

(Atualizada às 15:22h)

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