O assunto que dominou os debates entre os vereadores, na sessão de ontem à noite, da câmara municipal, foi sobre a futura gestão do Hospital de Nova Mutum. Alguns demonstraram preocupação quanto aos atendimentos oferecidos para a população, a partir do dia 1º de junho, considerando que o contrato de gestão com a Instituição São Camilo termina no final deste mês. Um novo processo licitatório para contratar nova empresa que administrará o hospital está em andamento, porém provavelmente não haverá tempo hábil para iniciar os trabalhos em junho.
Os vereadores também começaram analisar o projeto de lei 32, encaminhado pela prefeitura, abrindo crédito adicional no valor de R$ 260 mil para atender ao Hospital Municipal de Nova Mutum, bem como demais despesas com os usuários do Sistema Único de Saúde -SUS – em atendimentos de média e alta complexidades. O vereador Lucas Badan Faria apresentou pedido de vistas, argumentando que como ainda não está definida a empresa que gerenciará o hospital, é mais prudente aguardar para aprovação desse recurso. O pedido de vistas foi acompanhado também pelos vereadores Romeu Belém, Altair Albuquerque, José da Paixão e Airton Pessi. A tendência é que seja votado ainda este mês.
Mês passado, conforme Só Notícias já informou, a prefeitura de Nova Mutum abriu chamamento público para selecionar uma entidade privada, qualificada como organização social, que deverá administrar o hospital municipal pelo período de um ano. Durante o tempo de contrato, o Poder Executivo deve repassar R$ 12,9 milhões, em parcelas de pouco mais de R$ 1 milhão por mês, para despesas. Também deve desembolsar mais R$ 500 mil, em duas parcelas, para “funcionamento” da unidade. A entrega dos envelopes está prevista para esta quarta-feira (9).
Segundo o edital, o hospital oferecerá atendimento aos clientes do SUS, convênios privados e particulares em sistema de livre demanda para urgência e emergência, havendo metas neste contrato para atendimentos SUS. A unidade fará também atendimento privado e para planos privados, destinando 12 leitos para este fim, ou até no máximo 40% do total de leitos de internação.