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Ministério Público está investigando superlotação na UPA por falta de vagas no regional em Sinop

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O promotor de Justiça Pompilio Paulo de Azevedo Silva Neto determinou abertura de um inquérito civil público para investigar a internação irregular de pelo menos 30 pacientes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por conta da demora na regulação e transferência por parte da Secretaria de Estado de Saúde (SES) para unidades hospitalares do Estado.

Consta no documento, que o promotor considerou que a UPA não possui capacidade técnica operacional e estrutural para atender a demanda, colocando em risco a saúde dos pacientes. A portaria foi publicada no dia 17 deste mês, após o prefeito em exercício, Gilson de Oliveira, e o ex-secretário de Saúde, Arnaldo Barbosa de Sousa Catelan e vereadores entregarem ao Ministério Público um pedido de intervenção junto ao Estado para cobrar providências quanto as vagas para internação de pacientes no Hospital Regional.

Em resposta ao promotor, o Instituto Gerir, que administra a unidade hospitalar apontou em março, “que a taxa de ocupação se manteve sempre superior a 100%. Além disso, só serão admitidos pacientes da UPA, se e somente se, houver disponibilidade de leito na data da solicitação. Em caso de 100% dos leitos ocupados, só serão admitidos pacientes advindos do Corpo de Bombeiros e da Rota do Oeste”.

Conforme Só Notícias já informou, o governo de Mato Grosso anunciou que irá ampliar a oferta de leitos de enfermaria no Hospital Regional em Sinop. De imediato, foi autorizado ao Instituto Gerir a abertura de 18 novos leitos e a expectativa é de que até o mês de julho a unidade esteja operando com a sua capacidade máxima de 115 leitos. As informações foram repassadas à prefeita de Sinop, Rosana Martinelli durante uma reunião com os secretários do Gabinete de Governo, Domingos Sávio, da Casa Civil, Júlio Modesto, e o assessor especial da Secretaria de Saúde, Wagner Simplício, em sede do governo em Cuiabá, no dia 18 deste mês.

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