O governo do Estado informou, esta tarde, que a nova direção do Hospital Regional de Sinop, através do instituto que assumiu em novembro, começou a apresentar resultados positivos. “Nestes últimos dois meses, já existe maior resolutividade nos casos que são atendidos na unidade, assim como uma reorganização no fluxo dos atendimentos e o reabastecimento de materiais e medicamentos. Ainda existem muitos problemas para serem solucionados, porém a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a nova administração do hospital vêm trabalhando para resolvê-los", afirmou o secretário adjunto de Gestão Hospitalar, Cassiano Falleiros.
A diretora administrativa, Silmara Santana, informou que foram priorizadas "ações urgentes como as negociações com o corpo clínico e a contratação dos serviços. Também demos atenção à nutrição e toda adequação do refeitório, com área de preparação e estoque de acordo com a legislação vigente, abastecimento de gêneros alimentícios e material de limpeza, adequação do cardápio e implantação de café da manhã, almoço, jantar e ceia aos colaboradores", informa, através da assessoria. Foram efetivados serviços de coleta de resíduos, manutenção da infraestrutura do hospital, implantação de segurança patrimonial e reabastecimento de medicamentos.
De acordo com o farmacêutico responsável do Hospital Regional de Sinop, Augusto Vinícius Del Santoro, o instituto que faz a administração implantou novos procedimentos que trazem mais segurança. "Nosso estoque de medicamentos já está mais abastecido, nós tivemos avanços na nossa infraestrutura e a implantação de novas metodologias de organização que vieram para melhorar nossa rotina e isso com certeza reflete no melhor atendimento ao paciente, além do novo sistema online essencial na dispensação e controle de tudo que fazemos no nosso setor”, explicou.
O Hospital Regional de Sinop atende com o perfil “porta regulada”, ou seja, o paciente é atendido primeiramente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de seu município e se a equipe médica da unidade avaliar que é necessária a transferência, é feita uma comunicação entre médicos para checar a disponibilidade da vaga e se a especialidade é atendida. Não havendo vagas ou o atendimento necessário para o paciente, o médico assistente da UPA entra em contato com o médico regulador do Estado. O hospital atende o encaminhamento prévio apenas para os casos de urgência e emergência de pacientes trazidos pelo Corpo de Bombeiros e a concessionária que administra a 163.
Quanto às especialidades, o hospital tem clínica médica, clínica cirúrgica geral, clínica ortopédica e traumatologia, além de ofertar Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT), neurocirurgia, nefrologia, serviço de hemodiálise, radiologista, serviço de imagem tomografia RX, ultrassonografia e ecocardiograma, infectologista, proctologista, endoscopia e colonoscopia.
A informação é da assessoria do governo.