Três pessoas foram presas na operação Camaleão, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), esta manhã, com foco em criminosos que realizam arrombamentos para furtar agências bancárias. Durante os trabalhos foi recuperada uma pistola calibre .40 furtada de um policial militar que estava em posse de um dos alvos com mandado de prisão expedido por furto qualificado tentado.
Além do cumprimento da ordem judicial, ele foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, é dele o VW Voyage utilizado pelos criminosos para furtar em agências bancárias.
O outro mandado cumprido foi contra um reeducando que é apontado pelas investigações como líder e financiador da associação criminosa. Seria o responsável por emite ordem a seus comparsas para que promovam os ataques às agências bancárias e estabelecimentos que possuam cofres com valores. Ele possui vasta ficha criminal e uma série de condenações definitivas cujas penas ultrapassam quarenta anos de reclusão.
O terceiro preso, segundo a polícia, atua em suporte logístico e como “olheiro” nas proximidades onde aconteciam as tentativas de furto. O investigado possui passagens policiais anteriores por estelionato e um homicídio na cidade de Comodoro.
A associação criminosa estaria à frente em pelo menos três tentativas de furto a agências bancárias na cidade de Várzea Grande, nos dias 13 e 24 de dezembro do ano passado e 17 de janeiro deste ano.
Os criminosos utilizavam equipamento para bloquear sinais de câmeras de monitoramento de celular e caixas eletrônicos, objetivando criar um verdadeiro “apagão” na agência para realizarem os furtos. Eles faziam buracos na parede por onde entravam.
Durante cumprimento dos sete mandados de busca e apreensão da operação Camaleão foram localizados e apreendidos objetos usados nos furtos a agências bancárias, como ferramentas de corte para arrombamento. Os presos serão apresentados em audiência de custódia, ficando à disposição do Judiciário.
Ação contou com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ao todo serão cumpridos 5 mandados de prisões (entre preventivas e temporárias) e 7 de buscas domiciliares na capital.